Segundo Brisson & Pradeau, o duplo caráter de indivisibilidade e de divisibilidade da alma do mundo é que faz Plotino defini-la como “una e múltipla” (hen kai polla). Mesmo unida ao corpo, quando ela é no composto que o vivente, a alma não deixa de habitar menos uma realidade incorporal e inteligível, quer dizer também uma forma (idea). Assim ela pode ser dita “em todo e em nenhuma parte” no corpo e, enquanto forma, ela mora impassível quando só o corpo sofre quando as sensações o afetam.
Brisson & Pradeau: Uno e Múltiplo
- Enéada V, 2 – Sobre a geração e o nível das coisas que são depois do primeiro
- Enéada V, 3 – A consciência de si mesmo, e o que está Acima
- Enéada V, 4 – Como vem do primeiro aquilo que é depois do primeiro, e sobre o Uno
- Enéada V, 5 – Sobre o intelecto e que os inteligíveis não estão fora do Intelecto, e sobre o Bem
- Enéada V, 6 – Sobre o fato de que aquilo que é além do ser não se intelectualiza
- Enéada V, 7 – Se há mesmo ideias dos seres individuais
- Enéada V, 8 – Sobre a beleza inteligível
- Enéada V, 9 – Sobre o Intelecto, as ideias e aquilo que é
- Enéada VI, 1 – Das dez categorias aristotélicas e das quatro estóicas
- Enéada VI, 2 – As categorias de Plotino