Segundo Brisson & Pradeau, o duplo caráter de indivisibilidade e de divisibilidade da alma do mundo é que faz Plotino defini-la como “una e múltipla” (hen kai polla). Mesmo unida ao corpo, quando ela é no composto que o vivente, a alma não deixa de habitar menos uma realidade incorporal e inteligível, quer dizer também uma forma (idea). Assim ela pode ser dita “em todo e em nenhuma parte” no corpo e, enquanto forma, ela mora impassível quando só o corpo sofre quando as sensações o afetam.
Brisson & Pradeau: Uno e Múltiplo
- Enéada VI, 3 – Os gêneros do ser nas coisas sensíveis
- Enéada VI, 4 – Sobre a razão pela qual o ser, uno e idêntico, é por toda parte inteiro
- Enéada VI, 5 – Sobre a razão pela qual o ser, uno e idêntico, é por toda parte inteiro
- Enéada VI, 6 – Sobre os números
- Enéada VI, 7 — Como a multiplicidade das ideias se estabeleceu e sobre o Bem
- Enéada VI, 8 – Sobre o voluntário e sobre a vontade do Uno
- Enéada VI, 9: Sobre o Bem e o Uno
- Enéada VI,8,2 — A que faculdade da alma reportar o que depende de nós?
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