gr. ἔκλαμψις, éklampsis: ação de emitir luz, emanação, radiação. Para Plotino, com efeito, nada há, em qualquer lugar, em qualquer tempo, que não emane do Uno–Bem, pela dupla intermediação da Inteligência, puro e intemporal pensamento de si, e da Alma produtora de um mundo sensível. [Maurice de Gandillac]
O Uno primigênio (Ur-Eine) (hen) produziu o Noûs e o múltiplo por emanação (aporrhoia). Nas Enéadas, encontramos também as palavras eklampsis e eklapsis, do verbo eklampein, traduzido, às vezes, por emanar. Porém, stricto sensu, significa “espargir luz”, “irradiar luminosidade”. Plotino emprega esses termos em sentido figurativo, como também o faz com o verbo aporrein e o substantivo proodos. Logo, não se pode dizer que Plotino é emanatista em sentido panteísta. Claramente ele afirma que “a causa não é a mesma coisa que o causado. [Ullmann]
LÉXICO: