A natureza da alma é de ser princípio (arche) de movimento. Eternamente móvel, e deste fato imortal, ela é também a causa primeira de todos os movimentos (Fedro): dos movimentos físicos, quer se trate daqueles dos elementos ou daqueles, voluntários, dos seres vivos; e dos movimentos propriamente psíquicos que são a sensação e a reflexão (a intelecção). Esta primazia natural da alma a torna todavia difícil de conhecer: desta realidade intermediária entre o sensível e o inteligível, mal se pode dar uma representação (Luc Brisson).
A natureza da alma
- Tratado 28 (IV, 4) – Sobre as dificuldades relativas à alma (2)
- Tratado 29 (IV, 5) – Sobre as dificuldades relativas à alma (3)
- Tratado 3 (III,1) – Sobre o destino
- Tratado 30 (III, 8) – Sobre a contemplação
- Tratado 31 (V, 8) – Sobre a beleza inteligível
- Tratado 32 (V, 5) – Sobre o intelecto e que os inteligíveis não estão fora do Intelecto, e sobre o Bem
- Tratado 33 (II, 9) – Contra os gnósticos
- Tratado 34 (VI, 6) – Sobre os números
- Tratado 35 (II, 8) – Como se dá que os objetos vistos de longe parecem pequenos?
- Tratado 37 (II, 7) – Sobre a mistura total