Categoria: Alexandre Costa

  • Alexandre Costa: ouvir o mundo como linguagem

    Compreender o mundo e todo fenômeno como linguagem requer pensar que os entes, sendo e devindo, dizem de si mesmos ao mostrarem o seu comportamento. Essa linguagem, porém, ao mostrar-se e exibir-se, simplesmente sendo, é justamente aquilo que não apenas pode ser ouvido como não tem como não ser ouvido, isto é, não tem como…

  • bios

    Thomas Taylor Thomas Taylor, o renomado platonista do século XIX, fez um breve estudo sobre o sentido filosófico do termo bios em Platão. Começando por uma citação de Proclo, assim se define bios na antiguidade grega: “A vida significada pela palavra bios é mais adaptada à alma. Pois se a qualquer tempo esta palavra é…

  • Alexandre Costa: êthos – escuta – logos

    Excerto de “O êthos humano em Heráclito”, do Prof. Dr. Alexandre Costa, em Izabela Bocayuva (org.), ETHOS NA ANTIGUIDADE. Rio de Janeiro: ViaVerita, 2013, p. 11-15. Dentre os textos que nos foram legados pela tradição, o primeiro aparecimento do termo grego tó êthos em literatura de caráter filosófico ocorre por duas vezes na obra de…

  • Costa: êthos

    Extrato de Alexandre Costa, Thánatos. Porto Alegre: EIPUCRS, 1999 Se a morte fática, fenômeno último da finalidade do devir, estabelece a finitude temporal do ente e também sua finitude espacial, em função do seu desaparecimento irreversível, a morte enquanto alteridade e negação determina um outro modo de finitude espacial: é morte para um ente tudo…

  • Costa: zoe

    Segundo Alexandre Costa (1999), zoe vale para todos os que vivem, para todos os viventes. Tudo o que vive participa de zoe. O termo vale, portanto, para todos os entes sem exceção, o que é facilmente perceptível no conjunto dos fragmentos (2, 20, 26, 30, 62, 63, 77a e 88). Mesmo os deuses vivem uma…

  • Costa: bios

    Segundo Alexandre Costa (1999), bios, enquanto vida, parece vincular-se estritamente ao homem. O termo aparece apenas duas vezes nos fragmentos de Heráclito e nessas duas vezes está restrito ao universo humano. Esses dois fragmentos são os de número 62 e 48 e assim soam, respectivamente: Imortais mortais, mortais imortais, vivendo (zontes) a morte (thanaton) destes,…