Como Platão fala de seus próprios mitos?

Como… Textos referências
Afabulação próxima da mentira A República II, 377a: contar um mito, “é dizer algo de falso, mesmo se dentro há também verdade”.
A República II, 377d: “estes falsos mitos” + Sofista, 242cd; Filebo, 14a; Fedro, 613…
Divertição (jogo, fábula para crianças, conto de velha mulher) O Político, 268e: “misturando um pouco de divertimento em nossa caminhada”, “escuta meu mito, como fazem as crianças”…
Górgias, 527a: “um conto de velha mulher” (mythos graos).
Descontração Protágoras, 320: “o mito será mais agradável”.
Subterfúgio pedagógico A República VII, 514c: “imagina…, represente…”
Palavra sagrada vinda do fundo dos tempos Fedro, 274d: “a verdade, são os Anciões que sabem”.
+ Timeu, (:Critias))
Crença moralmente eficaz Menon, 86b-c: a reminiscência permite “se tornar melhor, mais enérgico, menos preguiçoso…”
Ideia paroximativa mas satisfatória Fedro 246a: “para dar uma ideia aproximativa, pode-se contentar de uma ciência humana…”
Hipótese representativa fictícia mas verossímil Timeu, 29d: “uma história verossímil”.
Expressão de uma convicção interior (religiosa…) Todos os mitos escatológicos: FedonGorgiasRepública
Gorgias, 524c: “por seu lado, junto fé a estes relatos”.
A República X, 621b: “o mito pode nos salvar, se aí juntamos fé”.