Minha tradução da versão inglesa de MacKenna
3. Podemos tratar da Alma como no corpo – seja acima ou dentro deste – posto que a associação dos dois constitui aquilo que se denomina organismo vivo, o Animado.
Agora desta relação, da Alma usando o corpo como um instrumento, não decorre que a Alma deve compartilhar as experiências do corpo: um homem não sente ele mesmo todas as experiências dos instrumentos com o qual trabalha.
Pode se objetar que a Alma deve, no entanto, ter Percepção-de-Sentido posto que seu uso de seu instrumento deve familiarizá-la com as condições externas, e tal conhecimento vem através do sentido. Assim, será argumentado, os olhos são o instrumento da visão, e a visão pode trazer aflição para alma: portanto a Alma pode sentir pesar e dor e qualquer outra afetividade que pertence ao corpo; e disto também brota o desejo, a Alma buscando a correção de seu instrumento.
Mas, perguntamos, como, possivelmente, podem estas afetividades passar do corpo para Alma? O corpo pode comunicar qualidades ou condições a outro corpo: mas – corpo para Alma? Algo acontece a A; isto faz que isso aconteça a B? Enquanto tivermos agente e instrumento, há duas entidades distintas; se a Alma usa o corpo ela está separada dele.
Mas aparte da separação filosófica como a Alma adere ao corpo?
Claramente há uma combinação. E para esta vários modos são possíveis. Pode haver uma coalescência completa: A Alma pode ser entretecida através do corpo: ou ela pode ser uma Forma-Ideal destacada ou uma Forma-Ideal em contato governativo como um piloto: ou poderia ser parte da Alma destacada e outra parte em contato, a parte disjunta sendo o agente ou usuário, a parte conjunta classificada com o instrumento ou coisa usada.
Neste último caso será a dupla tarefa da filosofia dirigir esta Alma inferior em direção da superior, o agente, e exceto tanto quanto a conjunção seja absolutamente necessária, separar o agente do instrumento, o corpo, de maneira que ela não necessite para sempre ter seu Ato com base e através deste inferior.