Em Plotino o apelo a conceitos é ainda limitado. Ele fala da necessidade de empregar conceitos já disponíveis no intelecto para reconhecer instâncias de beleza (Eneada-I, 6, 3) ou bondade (Eneada-V, 3, 3) ou fogo (Eneada-VI, 7, 6). Ele também diz que a razão discursiva usa formas (eide) que tem em si mesmo, para passar julgamento (epikrisis) em imagens providas pela percepção dos sentidos (Eneada-I, 1, 9). Em percebendo fogo, adequa-se ao que se recebe do fogo no mundo das Formas (Eneada-VI, 7, 7). Mas para reconhecer Sócrates (Eneada-V, 3, 3), embora a razão discursiva (dianoia) seja necessária, confia-se somente na memória e em analisar os dados armazenados em imagens (phantasia).