A alma vegetativa é ela também um ato (dynamis), pois ela ainda faz parte dos seres inteligíveis. No primeiro capitulo do Tratado-15 (Eneada-III-4), Plotino explica muito bem que a alma vegetativa é a última emanação vinda dos inteligíveis, e que a matéria vem logo após dela (ver também Eneada-III, 9, 3). A Alma, diz Plotino, não permanece imóvel, mas ela se move para engendrar a sensação e o poder vegetativo que, que quando ela vem aperfeiçoar a indeterminação da matéria, produz um corpo (Eneada-III, 4, 1). A alma vegetativa corresponde à forma do corpo; é ela que se engaja na matéria e que engendra o corpo (Eneada-II, 3, 17). Eis porque Plotino, no Tratado-25, precisará que a matéria aparece aí onde cessam os inteligíveis.
phytikon
- Bouillet: Tratado 15 (III, 4) – DU DÉMON QUI EST PROPRE À CHACUN DE NOUS
- Bréhier: Tratado 15 (III, 4) – Du démon qui nous a reçus en partage
- Daimon
- daimon ou daimonion
- Enéada III, 4 – Sobre o demônio que nos recebeu em partilha
- Enéada III, 4, 1 — A alma e suas potências
- Enéada III, 4, 2 — Correspondências entre os modos de vida e as reencarnações
- Enéada III, 4, 3 — O demônio que se é e o demônio que se tem
- Enéada III, 4, 4 — A alma do mundo e seu corpo
- Enéada III, 4, 5 — A preeminência da alma nas escolha das vidas