Para Plotino a característica primeira do Uno, denominado por vezes Deus, theos, de maneira absoluta, como o Pai de Orígenes, é que ele é o princípio supremo de onde então decorrem a Inteligência e a Alma do Mundo, em seguida todos o seres do Universo.
O sexto tratado visualiza para em seguida rejeitar a hipótese que o Uno permaneceria só e que não existira a multitude dos seres produzidos por ele com o que se denomina as almas.
A produção dos seres a partir do Uno se dá através de uma hierarquia. Segundo o sétimo tratado há depois do Primeiro um Segundo ao qual participam todos os seres que seguem: aqui não nomeado Inteligência.
No nono tratado, o Uno é sempre designado como o princípio de tudo, o Bem e o Primeiro: eis porque para chegar a seu conhecimento é preciso se aproximar dele, longe do sensível e de toda malícia, se unificar a si mesmo, se tornar inteligência.
O três últimos capítulos do tratado 30 refletem ainda sobre o Uno.