Tratado 27 (IV, 3) – Sobre as dificuldades relativas à alma (1)

Plotin Traités 27-29. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2005


Os tratados 27, 28 e 29 estão sob muitos aspectos no coração da obra de Plotino. São até mesmo quantitativamente, posto que estão justo no meio dos cinquenta e quatro tratados editados por Porfírio, que nos diz que foram redigidos durante o período particularmente fecundo que foram os seis anos ao longo dos quais Porfírio ele mesmo passou em Roma ao lado do mestre. Estes tratados participam de um movimento de síntese e de aprofundamento das questões filosóficas. Como já se vê no Tratado-26 e como se verá ainda nos tratados 30, 31, 32 e 33, este conjunto de tratados do 26 ao 33 parecem perseguir um esforço de elaboração doutrinal no seio do qual o conjunto 27-29 desempenha um papel maior. Os tratados 27-29, de fato, produzem a exposição mais completa da “psicologia plotiniana”, quer dizer a exposição de sua doutrina da alma e de todas as dificuldades que aí são tradicionalmente associadas. E por esta razão mesma, estes tratados ocupam um lugar central na obra de Plotino: porque seu objeto é a alma, e porque a alma ela mesma ocupa um lugar ao mesmo tempo intermediário e determinante na concepção plotiniana da realidade mas também na sua teoria do conhecimento e na sua física.


A seguir versões em inglês, francês e espanhol do tratado. Para uma apresentação mais detalhada do tratado, por parágrafo ou capítulo, com comentários visite

  • Brisson & Pradeau (Enéada IV, 3, 10) – physis
  • Enéada IV, 3 – Sobre as dificuldades relativas à alma (1)
  • Enéada IV, 3, 1 – A alma provém da alma do mundo
  • Enéada IV, 3, 10 – A alma do mundo é a intermediária que faz participar o sensível ao inteligível
  • Enéada IV, 3, 11 — Segunda explicação: a alma do mundo é a intermediária que faz participar o sensível ao inteligível (2)
  • Enéada IV, 3, 12 — A descida da alma não é total mas cíclica
  • Enéada IV, 3, 13 — A descida da alma obedece a uma lei
  • Enéada IV, 3, 14 — As almas são o ornamento do mundo
  • Enéada IV, 3, 15 — Os diferentes níveis de descida da alma (1)
  • Enéada IV, 3, 16 — Os diferentes níveis de descida da alma (2)
  • Enéada IV, 3, 17 — Os diferentes níveis de descida da alma (3)
  • Enéada IV, 3, 18 — O uso do raciocínio
  • Enéada IV, 3, 19 — Um comentário do Timeu 35a-b
  • Enéada IV, 3, 2 – Alma e Alma-do-Mundo: ser da mesma espécie não significa ser uma parte
  • Enéada IV, 3, 20 — A alma não está no corpo (1)
  • Enéada IV, 3, 21 — A alma não está no corpo (2)
  • Enéada IV, 3, 22 — A alma está no corpo como a luz está no ar
  • Enéada IV, 3, 23 — Como as faculdades da alma se exercem localmente
  • Enéada IV, 3, 24 — A saída da alma fora do corpo
  • Enéada IV, 3, 25 — A memória não pertence ao intelecto