Categoria: Eudoro de Sousa
-
Poema de Parmênides – Estudos
Como explica Eudoro de Sousa e vastíssima a bibliografia sobre o Poema de Parmênides. A seguir selecionamos excertos de algumas obras relevantes, entre as quais destacamos a do próprio Eudoro, assim como Heidegger e outros.
-
Eudoro (HC:54) – Poema de Parmênides Fragmento 8 – Comentários
54. Com excepção das linhas grifadas (em itálico), que correspondem aos vv. 53-54, as quatro versões concordam tanto quanto possível, atendendo à estrutura própria de cada idioma e ao gosto literário dos tradutores. Também é certo que aí o original grego explicita o próprio sentido, sem ambiguidades. Mas, chegando aos versos assinalados, o leitor desprevenido…
-
Eudoro de Sousa (HC:52) – Parmênides – A Opinião dos Mortais
52. A terceira parte do poema de Parmênides não é, pois, artifício dialéctico, como a primeira não é artifício literário. A «Opinião dos Mortais» está intimamente ligada à «Via da Verdade» pela ideia de que o Ser só pode aparecer (ou «parecer a») com um mínimo de diferenciação. A correlação entre perceptibilidade, do lado do…
-
Eudoro de Sousa (HC:53) – Sobre o Poema de Parmênides, fragmento 8
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 95-97] 53. A charneira da «Via da Verdade» e da «Opinião dos Mortais» encontra-se nos últimos versos do frg. 8. Aqui, mais do que em qualquer outra passagem, exuberantemente se confirma a verdade do que afirmávamos acima: qualquer tradução…
-
Eudoro de Sousa (HC:51) – Parmênides – Doxa
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 93-94] 51. A «Doxa» é a parte mais fragmentária do poema de Parmênides, o que parece dar razão aos intérpretes que formularam a hipótese de que essa última parte não passaria de um arranjo, mais ou menos hábil, das…
-
Aristóteles
Escritos na Internet Depósito Internet Archive Exposição elementar de alguns pontos de maior relevo na filosofia de Aristóteles, segundo E. P. Lamana, História da Filosofia, I (tr. cast. por Eudoro de Sousa), pp. 207 e segs. O maior dos discípulos de Platão foi Aristóteles de Estagiro (384-322 a. C.), que iniciou sua reflexão partindo da…
-
Poema de Parmênides – Fragmentos 9-19
9. Porém, como todas as coisas de Luz e de Noite denominadas foram, e conforme suas virtudes os nomes receberam, repleto ficou o Todo de Luz e Noite sem Luz, das duas igualmente, pois nenhuma das duas participa de Nada. 10. «Conhecerás a natureza do Éter e os signos (que estão) no Éter, e do…
-
Poema de Parmênides – Fragmento 2
2. «Pois bem; vou dizer — e tu acolhe as minhas palavras depois de as escutar — quais são os caminhos da inquirição, os únicos pensáveis. Um caminho: ‘que é’ e não é possível não ser. Esta é a via da persuasão (e a persuasão acompanha a verdade). Outro caminho: ‘que não é’ e necessariamente…
-
Poema de Parmênides – Proêmio
1. As éguas que me tiram tão longe quanto o desejo alcance, escoltavam-me, guiando elas, quando me enviaramc | puseram na via no celebrado caminho da divindade | o caminho que a divindade percorre, | que por (sobre) todas as cidades conduz o homem vidente (sapiente). Por ele me conduziam, por ele me levaram os…
-
Eudoro de Sousa: Sobre a tradução de ápeiron por «indiferenciado»
Cremos que nem tão grande tenha sido a alteração semântica da palavra que invalide a interpretação de Cleve (The Giants of pre-sophistic Greek Philosophy, II, 352-353) da mesma palavra no frg. 28 de Empédocles: «The only meaningful interpretation of pampan apeíron is here ‘completely without limitations, withouth any borders’ — inside the Sphairos: if that…