Categoria: Gwenaëlle Aubry

  • hêmeis

    Aussi le hêmeis plotinien n’est-il ni le moi, ni le soi. L’utilisation de la première personne du pluriel le dit suffisamment : le hêmeis n’est ni le moi biographique, irréductible à tout autre, ni le soi essentiel et universel ; il est intermédiaire entre l’individuel et l’essentiel, le personnel et l’impersonnel. Il désigne, en fait,…

  • agathon

    gr. αγαθόν, agathón: o que é bom, o bem, um princípio supremo, summum bonum. Na filosofia grega, o Bem é o objetivo que se oferece à vida de todo homem. É ele a fonte da felicidade (eudaimonia), busca incessante da alma. Mas só o sábio pode atingir o Bem, pois só ele sabe usar convenientemente…

  • algos

    gr. ἀλγεινός, algeinos, ἄλγος, algos, πόνος, pónos: dor. O prazer e o sofrimento respondem, como o demonstra o Filebo, às noções de harmonia e de dissolução, de repleção e de depleção. A explicação do prazer e da dor comporta dois aspectos: um lado propriamente físico e outro psicológico ou psíquico fazendo intervir a alma. Existe…

  • Aubry: okeiosis

    […] Em suma, esta passagem do ego ao eu é também a da consciência aristotélica, enquanto consciência exclusiva do corpo vivo1. En somme, ce passage du moi au soi est aussi celui de la conscience aristotélicienne, comme conscience exclusive du corps vivant2, à la conscience platonicienne, comme conscience de la pure pensée. Também aqui podemos…

  • Aubry: Tratado 53

    La traduction se fonde sur le texte grec établi par H.-S.2 ; mais le lecteur pourra utiliser aussi H.-S.1. En effet, quand la traduction suppose un texte différent aussi bien de H.-S.2 que de H.-S.1, nous l’avons signalé en note, ainsi que dans la « liste des modifications au texte grec de H.-S.1 et de…

  • Aubry: hemeis

    Intermediário entre o sensível e o inteligível, o animal e o divino, o “nós” [gr. hemeis] plotiniano parece assim não ter identidade. Não é uma substância, mas uma relação, e não tem outra identidade senão uma dupla identificação possível: uma pela qual pode tornar-se aquilo que não é mas que espontaneamente acredita ser — o…

  • Aubry: o sujeito da ética no Tratado 53

    Excerto traduzido de AUBRY, Gwenaëlle. Plotin. Traité 53. Paris: CERF, 2004, p. 55-56 O sujeito que surge ao final do Tratado 53 e no limiar das Enéadas parece ser, sobretudo, o tema da ética: não admite determinação ontológica (uma vez que não é uma substância, mas uma situação, intermediária entre duas substâncias, uma das quais…

  • Aubry (Tratado 53): Conhecer-se a si mesmo

    Segundo Gwenaëlle Aubry (Plotin. Traité 53. Paris: Cerf, 2004, p. 19-22), o desafio do Tratado 53 [das Enéadas de Plotino] reside na identificação deste “ti mesmo” que o preceito délfico propõe [conhece-te a ti mesmo], ou impõe, como objeto de elucidação. Ora, para tal a conversão à interioridade não basta para desvelá-lo. De fato, ela…

  • Aubry: pathos

    L’âme identique à l’être-âme ne peut être le sujet d’aucune passion (Enéada I, 1, 2, 13-25). De l’identité de l’âme à son essence, on va conclure à son impassibilité. C’est la deuxième hypothèse que l’on continue de développer, et, cependant, le ton change : à la sécheresse quasi scolaire des raisonnements précédents se substitue une…

  • Aubry: Enéada I,1,1

    Introdução (§1) A Questão do “Sujeito”. Enunciado do Plano do Tratado. Qual é o sujeito das paixões? Três hipóteses. Os prazeres [hedone] e as aflições [lype], os temores [phobos] e as audácias [tharre], os desejos [epithyme] e as aversões [apostrophe], e o sofrimento [algein tinos], a quem se deve atribuí-los?1 Pode ser à alma [psyche],…