Para Brisson & Pradeau, há uma definição platônica do corpo como instrumento (organon) da alma. Esta definição remonta a Demócrito. Ela é retomada por Platão no Primeiro Alcibíades, mas também adotada por Aristóteles (Ética a Nicômaco VIII, 13), o que lhe confere uma autoridade suficientemente estendida para que Plotino não impute nomeada e exclusivamente a Platão.
Corpo Instrumento
- Enéada VI, 7, 3 — As formas e as sensações
- Enéada VI, 7, 30 — Mistura de prazer e inteligência
- Enéada VI, 7, 31 — A subida da alma para o Bem
- Enéada VI, 7, 32 — A alma se dirige para o que é desprovido de forma
- Enéada VI, 7, 33 — O desprovido de forma como fonte da beleza
- Enéada VI, 7, 34 — Além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma
- Enéada VI, 7, 35 — Indo além do Intelecto, a alma reencontra seu princípio
- Enéada VI, 7, 36 — Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa?
- Enéada VI, 7, 37 — Exame e refutação da doutrina aristotélica de um Intelecto primeiro
- Enéada VI, 7, 38 — A doutrina platônica do ser e do conhecimento