Para Brisson & Pradeau, há uma definição platônica do corpo como instrumento (organon) da alma. Esta definição remonta a Demócrito. Ela é retomada por Platão no Primeiro Alcibíades, mas também adotada por Aristóteles (Ética a Nicômaco VIII, 13), o que lhe confere uma autoridade suficientemente estendida para que Plotino não impute nomeada e exclusivamente a Platão.
Corpo Instrumento
- Enéada VI,8,19 — Superioridade da contemplação direta do Bem
- Enéada VI,8,2 — A que faculdade da alma reportar o que depende de nós?
- Enéada VI,8,20 — Duas aporias relativas à auto-produção do Bem
- Enéada VI,8,3 — A verdadeira liberdade situa-se no intelecto
- Enéada VI,8,5 — Que relação estabelecer entre virtude e liberdade?
- Enéada VI,8,6 — Prosseguimento da interrogação sobre a relação virtude-liberdade
- Enéada VI,8,7 — Introdução do “discurso temerário” e primeiros elementos de refutação
- Enéada VI,8,8 — A impotência do discurso relativo ao Bem
- Enéada VI,8,9 — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
- Enéada VI,9,1 — Todos os seres são seres em virtude da unidade