Tag: Luc Brisson

  • Enéada II, 3 (47) – Plano do Tratado (BP)

    Conforme resumo de seu tradutor Richard Dufour 1, 1-6: Introdução: os astros anunciam tudo, mas não produzem tudo. 1, 6-28: Apresentação da doutrina astrológica. 2-6: Refutação dos princípios astrológicos 2: Se os astros são inanimados, não produzem senão disposições corporais; se são animados, não cometem o mal. 3-4: Os astros não influenciados pelos lugares ou…

  • As tetralogias de Diálogos (Brisson)

    Trasilo organizou os diálogos de Platão em tetralogias, por grupos de quatro: 1) Eutífron ou Sobre a piedade, diálogos crítico; Apologia de Sócrates, ética; Críton ou Sobre o que se deve fazer, ética; Fédon ou Sobre a alma, ética. 2) Crátilo ou Sobre a justeza dos termos, lógica; Teeteto ou Sobre a ciência, crítica; Sofista…

  • theion

    theíon: divino 1. A atribuição da divindade à arche suprema é um lugar-comum na filosofia pré-socrática. A motivação parece ser dupla: o legado de um animismo primitivo, mais óbvio, talvez, no movimento de Tales no sentido de um panvitalismo (Aristóteles, De anima I, 405a) e a afirmação adicional de que «todas as coisas estão cheias…

  • philosophia

    gr. philosophia.- amor da sabedoria, filosofia Mais que uma técnica ou uma região particular do saber, e mais que a forma mais elevada do saber, a filosofia designa nos diálogos platônicos um desejo que vem alimentar e excitar, naquele que dela faz o princípio de sua existência, um certo número de exigências e de práticas.…

  • mythos

    mythos: mito 1. A atitude tradicional da filosofia em relação ao mito é expressa no contraste mythos-logos, onde se pretende que o último signifique um relato racional, analítico e verdadeiro (ver Platão, Fédon 61b, Timeu 26e, etc). É paralela à distinção theologos – physikos (ver theologia), mas a relação do primeiro par é algo mais…

  • Astrologia

    VIDE: ASTROLOGIA A astrologia goza de grande importância na época de Plotino, daí a credibilidade que ele podia conceder ao fenômeno. Os astros são com efeito divindades eternas, dotadas de uma verdadeira atividade de pensamento e suscetíveis de cumprir uma ação em parte demiúrgica; Plotino limite todavia sua ação: os astros não fazem senão dar…

  • anabakkheuesthai (Brisson)

    gr. anabakkheúesthai designa o transe dionisíaco; Platão compara os filósofos a bacantes (Fédon 69d1), na medida que a busca da verdade e da beleza deve suscitar em nossa alma uma paixão entusiasta. O Tratado 38 utiliza igualmente este termo para designar a união da alma ao que de melhor há no divino.

  • Brisson & Pradeau: Somos nossa alma

    Plotino entende justificar a hipótese platônica segundo a qual é a alma que define o homem, e a hipótese subsequente segundo a qual o corpo é o instrumento da alma imortal que o governa (como Platão escrevia no Alcibiades. Ele expõe assim, nos dois primeiros capítulos do Tratado-2, a tese segundo a qual a alma,…

  • Tratado 02 (IV,7) – Sobre a imortalidade da alma

    Plotin – Traités. Dir. Luc Brisson et Jean-François Pradeau. Garnier-Flammarion, 2002 Este segundo tratado de Plotino trata da alma. A tradição filosófica antiga sempre fez desta um objeto de predileção, lembrando-se unanimemente que a definição da alma era a condição de uma definição do homem e da vida humana, posto que o homem é uma…

  • Vida (Brisson)

    Segundo O’Meara (1995, p. 16), com relação às várias funções vitais específicas, Plotino segue a lista de funções dada por Aristóteles em De Anima, uma lista que ajuda a tornar concreto o que é significado por “vida”: viver é ser capaz de uma ou mais das funções de nutrição, crescimento, reprodução, locomoção, percepção dos sentidos,…

  • A natureza da alma

    A natureza da alma é de ser princípio (arche) de movimento. Eternamente móvel, e deste fato imortal, ela é também a causa primeira de todos os movimentos (Fedro): dos movimentos físicos, quer se trate daqueles dos elementos ou daqueles, voluntários, dos seres vivos; e dos movimentos propriamente psíquicos que são a sensação e a reflexão…

  • techne

    téchnê: ofício, habilidade, arte, ciência aplicada 1. Falando de um modo geral, Platão não tem nenhuma teoria da techne. Como sucede frequentemente, uma palavra que finaliza em Aristóteles como um termo técnico cuidadosamente definido e delimitado ainda é empregada por Platão de um modo popular e não técnico. O uso contemporâneo de techne era descrever…

  • melos (Brisson)

    gr. mélos. Designa ao mesmo tempo o canto e a melodia. Na República III de Platão: “A melodia (tò mélos) é um composto que resulta de três elementos, as palavras, a harmonia e o ritmo”. O ritmo desempenha um papel essencial na pedagogia platônica; Plotino, que não se preocupa com a educação das crianças, vê…

  • Ação

    poiein, praxis, ergon, energeia Nos Tratados 42, 43 e 44 Plotino trata dos gêneros do ser, abordando as categorias aristotélicas e estoicas, e apresentando sua proposição de categorias. Entre as categorias tratadas encontra-se a “ação” ou o “agir” (to poiein) e o padecer (to paskhein). Plotino consagra oito capítulos do Tratado-42, capítulos 15-22. Criticando certa…

  • Enéada V, 8 – Sobre a beleza inteligível

    Plotin Traités 30-37. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2006 Plano detalhado do tratado Capítulo 1: A beleza das artes: exemplo de Zeus de Fídias. 1-6: Introdução: a beleza inteligível conduz a seu princípio (o Uno) 6-26: Exemplo de uma estátua: a beleza vem da arte (a forma) e não da matéria (a…

  • Enéada V, 5 – Sobre o intelecto e que os inteligí­veis não estão fora do Intelecto, e sobre o Bem

    Plotin Traités 30-37. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2006 VERSÕES EM: Plano detalhado do tratado. Sobre o Intelecto Capítulo 1: Porque os inteligíveis não podem se encontrar fora do Intelecto 1-32: O Intelecto contem os inteligíveis a fim de que seu conhecimento seja infalível e imediato 32-50: Os inteligíveis têm a vida…

  • Enéada III, 4 – Sobre o demônio que nos recebeu em partilha

    Plotin Traités 7-21. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2003. Plano detalhado do tratado. Capítulo 1: A alma e suas potências 1-3. Diferentemente das realidades superiores, a alma se move quando engendra. 4-5. Presença da faculdade vegetativa no homem assim como nas plantas. 6-12. Aquilo que a natureza engendra é indeterminação total e…

  • Enéada III, 1 – Sobre o destino

    Plotin – Traités. Dir. Luc Brisson et Jean-François Pradeau. Garnier-Flammarion, 2002. Plano detalhado do tratado segundo Luc Brisson e Jean-François Pradeau. Capítulo 1: Todas as coisas têm ou não uma causa? 1-6. Ou todas as coisas têm uma causa, ou não têm. 6-13. Entre as coisas eternas, as primeiras não têm causa. 13-24. As coisas…

  • Enéada VI, 9: Sobre o Bem e o Uno

    Plotin Traités 7-21. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2003 Diferentes versões em TRATADO 9 O título do tratado, provavelmente escolhido por Porfírio, estabeleceu de cara a correspondência ou a equivalência do Uno e do Bem, em adotando assim o uso tradicional que queria que se designasse o princípio de todas as coisas…

  • Enéada V, 1 – Sobre as três hipóstases que têm nível de princípios

    Plotin Traités 7-21. Dir. Trad. Luc Brisson e Jean-François Pradeau. GF-Flammarion, 2003. Plano detalhado do tratado. Capítulo 1: A alma deve se conhecer a si mesma para reencontrar “o deus que é seu pai” 1-3. Porque a alma esqueceu sua origem e sua fonte divinas? 3-22. Em virtude de sua independência ontológica, a alma se…