Categoria: Enéada III
-
Hadot (Enéada III, 5, 8, 17-19) – Afrodite
É este o princípio filosófico que está por detrás da afirmação de que Afrodite é a alma de Zeus. Por outro lado, o princípio exegético é o seguinte (8, 17-19): os deuses masculinos devem ser colocados do lado do que é Espírito, e as deusas devem ser colocadas do lado das almas dos deuses, portanto…
-
Hadot (Enéada III, 5, 8, 6-11) – Zeus e Afrodite
Quoi qu’il en soit, Plotin (8, 6-11) va faire appel à d’autres textes de Platon se rapportant à Zeus, pour savoir à quelle entité philosophique il faut faire correspondre la figure de Zeus. Dans le Phèdre (246 e 4) Platon a appelé Zeus le « Grand Souverain » (des régions célestes, qui avance le premier…
-
Hadot (Enéada III, 5, 9, 1-6) – Poros
[…] Como Plotino já declarou (Enéada III, 5, 7, 9 e 8, 3), Poros é o logos, ou seja, o que flui do Espírito para a alma. Este tema do fluxo de logos e logoi será proeminente ao longo de todo o final do tratado, e estará intimamente ligado à imagem da embriaguez de Poros…
-
Hadot (Enéada III,5,9,6-23) – O Jardim de Zeus e o néctar
O que é, então, este jardim de Zeus, que é o jardim do Espírito (Enéada III, 5, 9, 8-14)? Retomando uma expressão de Tucídides (II, 62, 3) que identifica jardim e ostentação de riqueza, Plotino sugere que o jardim do Espírito só pode ser aquele que recebe esse brilho, essa abundância, essa profusão de riqueza…
-
Crouzel (OP:481-484) – providência [pronoia]
La providence, c’est-à-dire ici l’Âme du Monde, est à l’origine du mouvement circulaire du ciel1. Il est impie de dire avec les gnostiques qu’elle ne pénètre pas dans le monde d’ici-bas, ni dans n’importe quel monde, mais qu’elle s’occupe seulement d’eux, les gnostiques. Le monde sensible a quelque chose de celui d’en haut et n’est…
-
Crouzel (OP:21) – Uno e Múltiplo
Dans un des petits textes séparés dont l’ensemble forme le treizième traité (III, 9, 4), Plotin pose le sempiternel problème de la philosophie grecque, celui de l’un et du multiple : comment le multiple sort-il de l’un ? Il répond que l’Un est partout, qu’il n’y a pas de lieu où il ne soit pas,…
-
Crouzel (OP:184) – Alma, imagem da Inteligência
Quant au Poros du mythe platonicien qui s’est enivré de nectar et dort, il représente la raison, ou mieux l’abondance des raisons qui viennent de l’Intelligence et de l’intelligible à l’Âme et qui la rassasient [En. III, 5, 9, 1. 1 ss]. L’Âme est l’image de l’Intelligence comme la parole proférée de celle qui est…
-
Aphrodite
Acredita-se que Afrodite ou Vênus, a mais bela das Deusas, era primitivamente venerada como uma Deusa da luz, considerada não somente na magnificência variada de suas manifestações no Céu, mas também em sua ação fecunda na superfície da Terra. Não é então na serenidade da luz que as rosas parecem desabrochar, e que a seiva…
-
Hadot (Enéada III,5) – a linguagem mítica
Comme Poros, comme les logoi, le mythe déploie et déplie ce qui est concentré. Le langage mythique (Enéada III, 5, 9, 24-26) opère d’une double manière : il introduit un devenir dans ce qui est éternel, il sépare, en figures distinctes, des aspects qui coexistent dans une même réalité. Par exemple, le mythe du Banquet…
-
Hadot (Enéada III,5) – “o que é voltado para si é forma”
[…] Aqui (Enéada III, 5, 9, 53-55) ele contrasta, num certo sentido, o Espírito, que está voltado para si mesmo e é pura forma, e a alma, no seu aspecto de carência e desejo, representada por Penia, que, por não poder encontrar em si mesma o seu próprio bem, deseja “receber” (como Penia recebe Poros,…