Tag: kalon
-
Como nascem o Amor e o Ódio, ou que a Beleza é incorpórea (Ficino)
Ficino, 1594 De tudo isso, conclui-se que toda a graça do rosto divino, chamada beleza universal, é incorpórea, não apenas nos anjos ou na alma, mas até mesmo no olhar dos olhos. Movidos pela admiração, não amamos apenas essa face como um todo, mas também suas partes, o que dá origem ao amor pela beleza…
-
Amor – Bem – Beleza (Ficino)
Ficino, 1594 Até aqui falamos [do amor] sobre sua origem e nobreza. Agora creio que devemos falar sobre sua utilidade. E certamente é supérfluo enumerar cada um dos benefícios que o amor confere ao gênero humano, sobretudo quando podemos reduzi-los todos a ele. Pois tudo se resume nisto: que, uma vez evitado o mal, sigamos…
-
Regra para louvar o amor. Qual a sua dignidade e grandeza (Ficino)
Ficino, 1594 Todo filósofo platônico considera que toda coisa possui três aspectos: o que a precede, o que a acompanha e o que a segue. Se esses aspectos são positivos, a coisa é elogiada; se são negativos, é criticada. A perfeição do elogio reside em examinar sua origem, descrever seu estado atual e apresentar seus…
-
Absolute Beauty (MacKenna)
—
This natural tendency must be made the starting-point to such a man; he must be drawn by the tone, rhythm and design in things of sense: he must learn to distinguish the material forms from the Authentic-Existent which is the source of all these correspondences and of the entire reasoned scheme in the work of…
-
absolute beautiful
—
Socrates : Well, that shall be done, God willing, Hippias. Now, however, give me a brief answer to a question about your discourse, for you reminded me of the beautiful just at the right moment. For recently, my most excellent friend, as I was finding fault with some things in certain speeches as ugly and…
-
Jowett: Phaedrus 243e-257b: Segundo discurso de Sócrates
—
in FedroSoc. But where is the fair youth whom I was addressing before, and who ought to listen now ; lest, if he hear me not, he should accept a non-lover before he knows what he is doing ? Phaedr. He is close at hand, and always at your service. Soc. Know then, fair youth, that…
-
Fedro 250a-252c — Ação especial da beleza
—
in FedroPois bem: os arremedos humanos da justiça e da sabedoria, e todas as outras qualidades da alma, não têm fulgor nas suas imagens terrestres e, observando-as com sentidos fracos, somente poucos, e com dificuldade, reconhecem, nessas imagens, o modelo daquilo que representam. Mas a beleza era visível em todo o seu esplendor quando, na corte…
-
Jowett: Phaedrus 241d-243e: Intermezzo
—
in FedroSoc. Does not your simplicity observe that I have got out of dithyrambics into heroics, when only uttering a censure on the lover ? And if I am to add the praises of the non-lover, what will become of me ? Do you not perceive that I am already overtaken by the Nymphs to whom…
-
Jowett: Phaedrus 237a-241d: Primeiro Discurso de Sócrates
—
in FedroPhaedr. Only go on and you may do anything else which you please. Soc. Come, O ye Muses, melodious, as ye are called, whether you have received this name from the character of your strains, or because the Melians are a musical race, help, O help me in the tale which my good friend here…
-
Jowett: Phaedrus 234c-237a: Intermezzo
—
in FedroSoc. Yes, quite admirable ; the effect on me was ravishing. And this I owe to you, Phaedrus, for I observed you while reading to be in an ecstasy, and thinking that you are more experienced in these matters than I am, I followed your example, and, like you, my divine darling, I became inspired…
-
Jowett: Phaedrus 230e-234c: O discurso de Lysias
—
in FedroPhaedr. Listen. “You know how matters stand with me ; and how, as I conceive, this affair may be arranged for the advantage of both of us. And I maintain that I ought not to fail in my suit, because I am not your lover : for lovers repent of the kindnesses which they have…
-
Jowett: Phaedrus 227a-230e: Prólogo
—
in FedroSocrates. My dear Phaedrus, whence come you, and whither are you going ? Phaedrus. I come from Lysias the son of Cephalus, and I am going to take a walk outside the wall, for I have been sitting with him the whole morning ; and our common friend Acumenus tells me that it is much…
-
Jowett: PHAEDRUS
—
in FedroPHAEDRUS Persons of the Dialogue : SOCRATES ; PHAEDRUS. Scene : Under a plane-tree, by the banks of the Ilissus The Phaedrus is closely connected with the Symposium, and may be regarded either as introducing or following it. The two Dialogues together contain the whole philosophy of Plato on the nature of love, which in…
-
Fedro 277a-279b — Resumo e epílogo
—
in FedroSÓCRATES: – Já que nós concordamos nisto, caro Fedro, podemos agora decidir sobre o nosso assunto. FEDRO: – Sobre o quê? SÓCRATES: – Sobre o assunto que nos levou até a censura dirigida a Lísias em virtude de seus discursos escritos, o que por sua vez nos conduziu a classificar os discursos, distinguindo o que…
-
Fedro 274b-277a — A invenção da escrita. O mito de Tot
—
in FedroSÓCRATES: – Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal empregada. Está certo? FEDRO: – Sim. SÓCRATES: – Sabes tu como se pode ser mais agradável aos deuses (theo), em ações (prattein) ou em discursos (legein)? FEDRO: – Não; e…
-
Fedro 269c-274b — A verdadeira retórica
—
in FedroSÓCRATES: – A possibilidade, Fedro, de se tornar um bom atleta, apresenta-se provável e necessariamente, da mesma maneira. Se a eloquência for da tua natureza, serás um orador apreciado, com a condição de juntares a isso saber e exercício. Mas se uma dessas condições te faltar, hás de ser um orador imperfeito. E para a…
-
Fedro 266c-269c — A retórica
—
in FedroDize-me, porém, como chamaremos os que aprendem contigo e com Lísias. Talvez seja essa a arte retórica graças à qual Trasímaco e os seus pares se tornaram hábeis oradores, instruindo também a outros que, em troca, lhes ofereceram presentes como se eles fossem reis. FEDRO: – Esses homens têm com efeito fama de reis, mas…
-
Fedro 265c-266c — O método dialético
—
in FedroSÓCRATES: – Queres que examinemos, a esse respeito, a questão de como um discurso pode passar da condenação ao elogio? FEDRO: – Que queres dizer? SÓCRATES: – Parece-me que tudo o que dissemos até aqui foi mero passatempo. Mas o acaso nos serviu e nos levou a perceber que há duas maneiras de proceder, que…
-
Fedro 262c-265c — Exames dos discursos de Lysias e de Sócrates
—
in FedroSÓCRATES: – Queres que procuremos agora, no discurso de Lísias que trazes contigo, bem como nos outros dois que pronunciamos, quais as coisas que chamamos de arte e quais as que não o são? FEDRO: – Nada me daria maior prazer do que isso, pois até agora estivemos falando em regras abstratas; sem mencionar exemplos.…
-
Fedro 260e-274b — A obra de arte
—
in FedroSÓCRATES: – Pensemos pois sobre o que há pouco estávamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o seu contrário, fazê-lo mal. FEDRO: – Isso mesmo. SÓCRATES: – Pois bem: não será necessário que o orador seja bom conhecedor e de fato bem informado sobre a verdade do assunto de…