Tag: noûs / noein / noesis / noema
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Enéada VI, 2, 22 — Os gêneros primeiros e suas espécies: vinda ao ser da multiplicidade no Intelecto
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in Enéada-VI-2E é em palavras veladas que Platão se expressa dizendo: «na medida em que o intelecto contempla as formas que estão no vivente total, e vê o que elas são e quantas há». Pois a alma, que vem depois do Intelecto e que possui em si as formas, na medida em que é alma, as…
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Enéada VI, 2, 21 — Os gêneros primeiros e suas espécies: vinda ao ser da multiplicidade no Intelecto
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in Enéada-VI-2– Como então o Intelecto, permanecendo um em sua estrutura, produz as coisas particulares? – Isso equivale a perguntar como dos quatro grandes gêneros procede o que, diz-se, vem em seguida. Pois bem, olha como nesse grande, nesse formidável Intelecto, nesse Intelecto onde superabunda não a palavra mas o pensamento, nesse Intelecto que é um…
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Enéada VI, 2, 20 — Os gêneros primeiros e suas espécies: o Intelecto universal e os intelectos particulares
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in Enéada-VI-2Consideremos, pois, que há um intelecto que não tem nenhum contato com as coisas particulares e que não exerce sua atividade sobre tal ou qual coisa, para evitar que se torne um intelecto particular, como é o caso da ciência antes que apareçam suas espécies particulares e da ciência de uma certa espécie antes que…
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Enéada VI, 2, 18 — Eliminar outros gêneros: o belo. As virtudes.
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in Enéada-VI-2A propósito do belo, se a beleza primeira é de fato o Um, poderemos a seu respeito dizer as mesmas coisas ou coisas similares às que dissemos sobre o Bem. E se é o brilho que, por assim dizer, resplandece sobre a ideia, dir-se-á desse brilho que ele não brilha da mesma forma sobre todos…
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Enéada VI, 2, 8 — Os cinco gêneros primeiros: O Ser, o Repouso e o Movimento; O Mesmo e o Outro
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in Enéada-VI-2– Na verdade, nos é preciso postular que esses gêneros são em número de três, se é verdade que o intelecto os apreende separadamente. Assim que o intelecto os pensa, ele os postula, e se os pensa, eles são, se é verdade que são pensados. Pois as coisas cuja existência está associada à matéria não…
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Enéada VI, 1, 29 — Categorias Estoicas: a qualidade
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in Enéada-VI-1Para eles, é preciso que as qualidades sejam diferentes dos substratos, e é o que eles dizem. Se não fosse o caso, eles não as contariam como um segundo gênero. Sendo assim, já que são diferentes dos substratos, é preciso que elas sejam simples também. Nesse caso, elas não são compostos. E elas não devem,…
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Ficino (TP:18.8.4) – Como a inteligência é unida a Deus
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Não é por sua própria potência que a inteligência é levada a revestir a substância divina como uma forma. É a ação divina que a atrai. Uma natureza inferior, de fato, só pode adquirir pela ação de uma natureza superior a propriedade e a forma dessa natureza superior. Isso é manifesto nos elementos: o ar…
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Luz (Ficino, 1476) – Nada é mais claro que a luz e Deus, e nada é mais obscuro
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É um esboço, ó meus olhos, mais do que um quadro. Nunca ouvi definição mais obscura. Ó realmente, que maravilha! Como é possível que nada seja mais obscuro que a luz, quando não há nada mais claro, pois ela esclarece e faz conhecer claramente todas as coisas? Por isso, subi ao sublime cume do intelecto…
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Luz (Ficino, 1476) – Luz visível, racional, inteligível, divina
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Em verdade, o intelecto adverte para não nos elevarmos tão subitamente a essa sublime contemplação, mas subirmos por graus para não sermos ofuscados e o menos possível cegados pelo esplendor (splendor) da luz. “Não confies nos sentidos, ó minha razão: a vista não te instrui suficientemente, quanto aos outros sentidos, nada te ensinam. Porque a…
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Ficino (TP:18.8.5) – Todas as espécies de inteligências podem se unir a Deus
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Não se deve duvidar de que as inteligências humanas possam ser conduzidas à contemplação da substância divina pelo fato de serem as últimas na ordem das inteligências. Pois as inteligências angélicas também não chegam a isso por uma potência natural, mas são atraídas por uma potência divina, de certo modo sobrenatural. Ora, a diversidade das…
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Luz (Ficino, 1476) – Luz inteligível e luz visível
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O intelecto responde que Deus é pai das luzes, em quem não existem nem mudança, que o extinguiria ou arruinaria, nem sombra de variação 1, que o mergulharia na noite ou o eclipsaria. Responde ainda que Deus é luz na qual nenhuma treva existe 2, isto é, uma forma (forma) que não contém nada de…
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Ficino (TP:18.8.6) – Na pátria, há diferentes categorias de inteligências
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Algumas inteligências podem ver a substância divina mais clara e plenamente que outras, na medida em que recebem, segundo diversos graus de perfeição, a própria luz pela qual, como matérias transparentes, são preparadas para a contemplação: que estejam preparadas umas de um modo, outras de outro, em razão da diversidade de suas naturezas ou de…
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Ficino (TP:18.8.1) – Condição da alma pura
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Onde está, então, a alma pura quando, na morte, deixa o corpo? Está onde está a pura luz do sol quando se fecham os olhos. Ora, a luz se reflete no sol. O veículo etéreo da alma também retorna ao éter quando deposita sua carga terrestre. A alma, nascida outrora no éter, diz Pitágoras, aspira…
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Ficino (TP:18.8.7) – Condição imutável da alma junto a Deus
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Como lá no Alto as inteligências veem pela forma única de Deus as formas dos seres criados, é normal que as vejam todas numa única visão que, se é verdadeiramente perfeita, é antes possuída no repouso do que buscada na sucessão. É provável, de fato, que as inteligências, mais ávidas de repouso que de movimento,…
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Ficino (TP:18.8.3) – Da condição da alma pura
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Toda inteligência criada, ao olhar seja para sua essência, que aqui difere da existência e se encontra numa espécie definida, infinitamente distante de Deus, seja para sua luz própria ou qualquer luz determinada nela, não pode compreender a substância divina cuja natureza, por ser infinita, não pode ser representada tal como é de maneira adequada…
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νοῦς
A Inteligência é a imagem (eikon) do Uno: de certa maneira o engendrado é aquele que o engendra, dele conserva muitos traços, tem uma semelhança (homoiotes) com ele. No entanto a Inteligência não é o Uno. Encontramos o jogo das antíteses. As noções de imagem e de semelhança, exprimidas por diversas palavras, têm importância no…
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Porfírio (Commentários Tratado 49) – Of the Hypostases that Mediate Knowledge, and of the Superior Principle.
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in PorfírioINTELLIGENCE KNOWS ITSELF BY A CONVERSION TO HERSELF. VIDE Eneada-V-III 31. (1) When one being subsists by dependence on any other, and not by self-dependence and withdrawal from any other, it could not turn itself towards itself to know itself by separating from (the substrate) by which it subsists. By withdrawing from its own existence…
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Soul in its Relation to Nous (IV)
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in Enéada-V-3V. 3. 7 (Armstrong Selections from the Enneads) (Soul is directed to and is like Nous in its inward part; but even in that part of it which is directed to the outside world, and in its external activities, it keeps a sort of likeness to Nous.) Once again, then, Nous is a self-contained activity,…
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O Bem além da vida e da beleza (Bazán)
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in PlotinoPero si el Intelecto es satisfacción total, si en su deseo del Bien el Intelecto lo capta en la medida misma de su deseo y puede mantener ese deseo inalterable como inclinación hacia su huella inteligible sin el más leve altibajo, este modo de existencia colmada es acto intelectual primero, por excelencia, es plenitud de…
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The Thought of Plotinus (III) (Armstrong)
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in PlotinoThe return of the soul to the One has nothing to do for Plotinus with movement in space and the final union can be attained while still in the body (though, for the human soul at least, he thinks that permanent union is only attainable when the soul has finally left the body). The process…